sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bolero de Ravel uma pequena analogia a Militância da UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA

Certa vez um camarada me falou que deviamos nos inspiramos e fazermos uma alnogia de nossa militancia a famoza composição conheciada e tocada mundialmente "O Bolero de Ravel", no entanto poucas pessoas que estavam presentes compreenderam o que significaria aquilo que o Camarada estaria falando, uma parte porque não fazia ideia do que PO... seria o Bolero de Ravel, outra parte sabia só não entenderá como fazer analogias entre música clássica e a militância de um jovem Comunista.
Então primeiro queria me dar o direito e audácia de fazer alguns comentários sobre a composição. Composta entre Julho e Outubro de 1928 no Tempo di Bolero, moderato assai ("tempo de bolero, muito moderado"), o Bolero tem um ritmoinvariável (escrito para = 72, ou seja, com a duração teórica de catorze minutos e dez segundos), e uma melodia uniforme e repetitiva. Deste modo, a única sensação de mudança é dada pelos efeitos de orquestração e dinâmica, com um crescendo progressivo e uma curtamodulação em mi maior próxima ao fim, mas retorna ao dó maior original faltando apenas oito compassos do final. Originalmente, na própria cópia da partitura de Ravel, a marca do metrônomo é = 76, mas esta está riscada e 66 está substituindo a marcação original. Ravel observa esta segunda marca na sua gravação com a Orquestra Lamoureux. Mais tarde, outras edições do Bolero sugerem o 72. Na primeira gravação de Piero Coppola, a qual Ravel estava presente, o Bolero teve uma duração similar de 15 minutos e 40 segundos. Ravel, mais tarde comentou a um jornalista do Daily Telegraph que a obra duraria 17 minutos. Forma uma obra singular, que Ravel considerava como um simples estudo de orquestração. A sua imensa popularidade tende a secundarizar a amplitude da sua originalidade e os verdadeiros objectivos do seu autor, que passavam por um exercício de composição privilegiando a dinâmica em que se pretendia uma redefinição e reinvenção dos movimentos de dança. O próprio Ravel ficou surpreendido com a divulgação e popularidade da obra, muito devido às variações que numerosos maestros, incluindo Willem Mengelberg e Arturo Toscanini, introduziram nas suas interpretações.
O que é mais interessante é que Ravel como poucos compositores uniu a mesma composição Metais, Madeiras, Cordas e Percussão. A composição começa a ser exucutada pelas Madeiras um oboé, depois um clarinete, passando assim pelos Metais, Trombone, Bombardino, então entra as cordas com os violinos, violas e violon Cello, e a percussão marca a cadência.
Agora se perguntem o que isso tem a ver com a militancia da Juventude aguerrida e engaijada na luta por uma sociedade mais justa e igualitária?
É simples Ravel intencionalmente ou não, por ser detalhista e sutil mostrou a importância que cada instrumento tem na orquestra, criando solos separados da mesma melodia para vários instrumentos diferentes, pra só depois uni-los em uma só execução.
Isso pode ser definido como nossa militância, as vezes não nos damos conta de como nossa militância é importante na construção da sociedade a qual tanto sonhamos. As vezes nos sentimos só e abandonados, ou com uma vontade tremenda de abandonar a militância, mas se olharmos que somos parte de uma composição que cada mostra nossas capacidades de solistas, e que apesar de ser repetitiva e algumas vezes cansativas logo chegará a hora que seremos uma grande orquestra tocando uma bela composição para uma platéia que dirá que as habilidades de solistas de conduzir aquela parte da melodia na hora exata era de extrema importancia para manter a cadencia e "obra" completa.
Então camaradas está dado, os músicos com a difícil tarefa de execução somos nós, a obra é poder construirmos um pais com a nossa cara, um pais socialista.

"Por manhãs de Sol e Socialismo"

Em homenagem ao camarada Maksandro Souza que criou essa analogia.

Jardel J O Silva


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