terça-feira, 23 de abril de 2013

Só! Expulso de mim todos os dias demônios que me habitam Por vezes anjos, também! Encho-me de mim mesmo, de minha sanidade insana! Todos os dias me encho de mim, todos os dias me expulso de mim. Insanidade outrora incontrolável, incontestável... As vezes não me reconheço no espelho São dois "eus" Vários "eus", vários édipos! Minha complexidade me adimira e me confunde Agora esse meu eu É aquele outro eu Que por vezes insiste em voltar Agora jogo-me ao infinito Ao infindável, Não sei o que será o futuro Esqueço o passado e novamente Encho-me de meu presente Não tente me entender Nasci pra ser só... Pra ser sol, louco e livre! Poema meu inspirado na tela de Emygdio de Barros artista contemporâneo, que apesar de ser atormentado pela esquizofrenia pintou quadros fantásticos!