terça-feira, 31 de maio de 2011




A pedra, A árvore e as ideias

A sensibilidade aflora.
Como se fosse uma bomba
Todos os poros, veias, pelos
Excitam-se,
Dez mil megatons de sentimentos
Correm desesperadamente em cada parte
Do meu corpo...
Ouço ao longe
Um tango portenho que embala
Minha poesia.
O vento, o balanço das árvores,
O silêncio que conversa desesperadamente...
... Comigo.
Queria explodir
E mostrar a todos que tudo que corre em mim
É amor
Que tudo que corre em mim
Sou eu.
Pagando por pecados que não cometi
Vago o deserto de minha imaginação.
Luto todos os dias a guerra que não comecei...
... Até quando pagar pelo que não fiz?
Embaixo da arvore
Tinha uma pedra,
Em cima, a pedra me tinha,
E eu, tinha as ideias.

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